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Zuckerberg deu início ao fim dos smartphones
18 de setembro de 2025 pode ter sido o dia mais importante da tecnologia em uma década. Vamos te mostrar o motivo.
AIWhisperBR • Tempo de leitura: 7 min
Nesta edição:
Zuckerberg lança óculos de US$ 799 que você controla só com o pulso
A tecnologia "telepática" que levou 4 anos e US$ 70 bilhões para desenvolver
Por que desta vez pode dar certo (diferente do fracasso do Google Glass)
Como se preparar para o fim da era smartphone

Olá, entusiastas da IA!
Você acordou hoje em um mundo diferente de ontem. Pode não ter percebido ainda, mas 18 de setembro de 2025 vai entrar para a história como o dia que começou o fim dos smartphones.
Mark Zuckerberg subiu no palco do Meta Connect e fez algo que parecia impossível: mostrou óculos que você controla apenas mexendo os dedos no ar. Sem tocar em nada. Sem falar nada. Apenas... pensando e movendo sutilmente a mão.
E não é prototype de laboratório. Está à venda dia 30 de setembro por US$ 799. Com entrega inclusa.
O momento que mudou tudo
Imagina a cena: Zuckerberg no palco, usando óculos aparentemente normais da Ray-Ban. Ele mexe discretamente os dedos, como se estivesse segurando uma caneta invisível, e uma mensagem aparece na tela para a plateia: "Olá, mundo".
Ele não tocou em botão nenhum. Não falou comando de voz. Apenas moveu os dedos no ar e a tecnologia "leu" sua intenção muscular.
O produto se chama Meta Ray-Ban Display, custa US$ 799 e vem com uma pulseira chamada Meta Neural Band. Essa pulseira usa uma técnica chamada sEMG (surface electromyography) que detecta os sinais elétricos que seu cérebro envia para os músculos da sua mão.
O resultado? Você consegue:
Escrever mensagens no WhatsApp "no ar"
Navegar por apps apenas com gestos sutis
Ver notificações em uma tela microscópica no óculos
Fazer tudo isso sem ninguém perceber que você está interagindo com tecnologia
Zuckerberg disse que consegue digitar até 30 palavras por minuto com essa tecnologia. Para comparação, a maioria das pessoas digita 36 palavras por minuto no smartphone. Ou seja: estamos falando de algo praticamente equivalente.
A Meta investiu US$ 70 bilhões nos últimos 5 anos desenvolvendo essa tecnologia. Testaram com quase 200.000 pessoas. A pulseira tem 18 horas de bateria e é resistente à água.
A tecnologia que parece mágica (mas é ciência real)
A pergunta que todo mundo fez: "Como diabos isso funciona?"
A resposta é mais simples do que parece. Seus músculos geram pequenos sinais elétricos toda vez que você move os dedos. A Meta Neural Band tem sensores que captam esses sinais através da pele do seu pulso.
Funciona assim: quando você pensa em mover o dedo indicador para "clicar" em algo, seu cérebro envia um sinal elétrico específico para os músculos da mão. A pulseira detecta esse sinal antes mesmo do movimento acontecer e traduz para uma ação no óculos.
É como se a pulseira "lesse" suas intenções musculares.
O mais impressionante: funciona mesmo com a mão no bolso. Ou apoiada na mesa. Ou do lado do corpo. Você não precisa gesticular obviamente, os movimentos são tão sutis que ninguém percebe que você está usando tecnologia.
Para escrever, você segura os dedos como se estivesse segurando uma caneta e "escreve" no ar. A pulseira detecta os micro-movimentos e traduz para texto. Zuckerberg demonstrou isso ao vivo escrevendo uma mensagem completa sem tocar em nada.
A tela no óculos aparece apenas no olho direito, posicionada de forma que não atrapalha sua visão normal. Quando você não está usando, ela simplesmente "desaparece" (fica transparente).
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Por que desta vez pode dar certo (lições do Google Glass)
Lembra do Google Glass? Lançado em 2014, foi um fracasso épico. As pessoas achavam estranho, invasivo, e socialmente desconfortável. Além de custar US$ 1.500.
A Meta parece ter aprendido com todos os erros:
Design socialmente aceito: Parecem óculos normais da Ray-Ban. Nada de componentes óbvios ou LEDs piscando. Você pode usar em restaurantes, reuniões, encontros - ninguém vai achar estranho.
Controle discreto: Com o Google Glass, você tinha que falar "OK Glass" em voz alta. Constrangedor. Com a Meta Neural Band, tudo acontece silenciosamente.
Preço mais acessível: US$ 799 vs US$ 1.500. Ainda caro, mas dentro do range de um iPhone Pro.
Experiência social: A Meta já vendeu milhões de pares dos Ray-Ban Meta anteriores (sem display). Há uma base de usuários que já se acostumou com a ideia.
Claro, nem tudo foi perfeito no lançamento. Durante a demonstração ao vivo, várias funcionalidades falharam. Zuckerberg tentou fazer uma videochamada e não conseguiu.
O AI assistant travou algumas vezes. "Essas coisas acontecem", disse ele, meio sem graça.
Mas isso é normal para tecnologia de primeira geração. O iPhone original também tinha limitações absurdas, não tinha copy/paste, não rodava aplicativos, a bateria durava pouco tempo.
O importante é que a base da tecnologia funciona. E funciona bem o suficiente para ser comercializada.
Prompt do dia
Use este prompt para avaliar sua preparação para a era dos óculos inteligentes.
Atue como um consultor de transição tecnológica especializado na evolução pós-smartphone.
Analise meu uso atual de tecnologia:
- Tempo diário no smartphone: [X horas]
- 5 atividades mais frequentes no celular: [LISTE]
- Situações onde usar smartphone é socialmente inadequado: [LISTE]
- Nível de dependência: [ALTO/MÉDIO/BAIXO]
Com base no lançamento dos Meta Ray-Ban Display e tecnologia sEMG, forneça:
1. ANÁLISE DE COMPATIBILIDADE:
- Quais atividades atuais poderiam ser migradas para óculos inteligentes
- Situações onde seria mais vantajoso que smartphone
- Barriers técnicos ou sociais que vejo para adoção
2. ESTRATÉGIA DE TRANSIÇÃO:
- Cronograma realista para experimentar a tecnologia
- Hábitos que preciso desenvolver antes da migração
- Skills que devo aprender (gestos, comandos, interface)
3. PREPARAÇÃO PRÁTICA:
- Orçamento necessário para early adoption
- Cenários de teste antes do commitment total
- Plan B se a tecnologia não atender expectativas
4. VANTAGENS PESSOAIS:
- Como minha vida/trabalho poderia melhorar
- Situações específicas onde seria game-changing
- ROI potencial em produtividade e qualidade de vida
Termine com uma recomendação: AGUARDE / TESTE / COMPRE, com justificativa.A transição já começou
Aqui está a verdade que poucos estão percebendo: você acabou de assistir o início do fim dos smartphones. Não vai acontecer amanhã, nem no ano que vem. Mas já começou.
A Meta não está sozinha nessa corrida. Apple está desenvolvendo seus próprios óculos inteligentes, vazamentos indicam lançamento para 2027. Google também voltou a investir pesado na área. Samsung, em parceria com Google, promete algo para 2026.
O Meta Ray-Ban Display chega primeiro aos EUA no dia 30 de setembro. Canadá, França, Itália e Reino Unido recebem no início de 2026.
Brasil? Ainda sem previsão, mas provavelmente 2026/2027.
Se você acha que US$ 799 é caro demais, lembre-se: o primeiro iPhone custava US$ 499 (uns US$ 700 de hoje ajustados pela inflação). E olha onde chegamos.
Os early adopters vão ter vantagem competitiva gigante. Imagina poder responder mensagens, acessar informações, fazer videochamadas e navegar por apps sem nunca tirar o telefone do bolso.
Sem perder contato visual com as pessoas ao seu redor. Sem aquela postura antissocial de ficar olhando para baixo.
Zuckerberg falou uma coisa que marcou: "A tecnologia precisa sair do caminho". Ele está certo. O smartphone nos forçou a dividir atenção entre o mundo digital e físico. Os óculos inteligentes prometem integrar os dois.
Pode ser que dessa vez a promessa se torne realidade.
Tudo indica que a era pós-smartphone começou ontem.
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