REVELADO: A Meta está construindo uma usina de IA capaz de cobrir parte de Manhattan

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AIWhisperBR • Tempo de leitura: 7 min

TL;DV: O que é um "data center" , afinal?

Data center é o cérebro físico da inteligência artificial.

Pensa em milhares de servidores ligados 24 horas por dia, processando, armazenando e distribuindo dados em escala absurda. É ali que modelos de IA são treinados, atualizados e executados.

O novo data center da Meta, o Hyperion, não é só “mais um”. Ele foi projetado pra ser uma fábrica de inteligência, com potência energética comparável a cidades inteiras, e isso muda tudo.

A revolução da IA não espera ninguém—você está dentro ou fora?

O que é o Hyperion e por que ele está assustando tanta gente

Na última segunda-feira, Mark Zuckerberg revelou o Hyperion, o novo super data center da Meta. Um complexo tão grande que, segundo ele, ocuparia quase toda Manhattan. Sua função? Fornecer 5 gigawatts de poder computacional para alimentar a nova divisão de IA da empresa.

O projeto ficará em Louisiana, com previsão de atingir 2 GW até 2030 e escalar para 5 GW nos anos seguintes. Só pra você ter uma ideia, isso é energia suficiente para abastecer milhões de residências.

Esse é o movimento mais ambicioso da Meta até agora para enfrentar OpenAI, Google DeepMind e Anthropic. 

Além da infraestrutura, a empresa já havia contratado pesos pesados como Alexandr Wang (ex-CEO da Scale AI) e Daniel Gross (ex-Safe Superintelligence). Agora, ela quer o que todos sabem que é mais valioso na corrida da IA: poder bruto de computação.

Mas o tamanho do Hyperion traz um problema que está começando a virar padrão entre os gigantes: ele pode drenar água e energia de cidades vizinhas, como já ocorreu em outros projetos similares da própria Meta.

Veja mais detalhes sobre a construção desse super laboratório de IA.

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Por que a Meta está virando uma empresa de energia (disfarçada de tech)

Não é só a Meta que está nessa. OpenAI já anunciou o Stargate, sua parceria com Oracle e SoftBank. A xAI, do Musk, tem o Colossus, outro supercomputador que promete quebrar paradigmas.

Mas Zuckerberg deu um passo a mais: anunciou também o Prometheus, um super grupo de computadores de 1 GW, que deve entrar em operação em 2026. A Meta será uma das primeiras empresas a controlar diretamente uma rede tecnológica de IA desse porte.

A mensagem é clara: quem quer dominar o futuro da IA vai precisar de algo mais que engenheiros ou bons prompts. Vai precisar de infraestrutura energética em escala nacional.

Tanto é que o governo americano já está envolvido. O Secretário de Energia, Chris Wright, declarou que os EUA devem “liderar a próxima fronteira intensiva em energia: a inteligência artificial”. 

O plano? Acelerar a produção de energia por meio de carvão, gás natural, nuclear e geotérmica.

Especialistas projetam que, até 2030, os data centers podem consumir 20% de toda a energia dos EUA. Em 2022, esse número era de 2,5%. A conta chegou… e é alta.

Uma corrida que pode custar mais do que vale?

Se por um lado esses data centers são o motor por trás da próxima geração de modelos como GPT-5, Gemini Ultra e Llama 4, por outro levantam questões éticas, sociais e ambientais profundas:

• Quem vai pagar pela energia consumida?

• Como as comunidades vizinhas serão impactadas?

• Qual o preço real do avanço da inteligência artificial?

Pouco tempo atrás uma polêmica se instalou nas redes sociais sobre a quantidade de água que o ChatGPT gastava para a produção de imagens. Resultado da necessidade de litros e litros de água para resfriamento das datas centers utilizados. 

A verdade é que estamos entrando em uma era onde infraestrutura energética e soberania tecnológica se misturam. Meta, OpenAI e cia, não são apenas empresas de software: estão se tornando potências industriais, capazes de moldar até mesmo políticas energéticas nacionais.

E quando isso acontece, não estamos mais falando de “melhorar a produtividade com IA”, estamos falando de redesenhar o mundo.

O que ninguém vai te contar

O futuro da IA não vai ser decidido apenas por quem tiver o melhor modelo. Vai ser decidido por quem tiver energia suficiente pra rodar esse modelo, todo dia, por anos.

A Meta, e outras empresas, já entenderam que a IA só vai chegar no seu nível máximo se houver investimento em energia capaz de suprir toda a sua necessidade. E isso aumenta a cada nova atualização.

A questão é: os governos, a sociedade e até nós, como usuários e criadores, estamos prontos para pagar o custo invisível desse avanço? Será que é esse o investimento que o mundo precisa?

Nessa corrida tecnológica quem controla os data centers… controla o destino e a evolução da inteligência artificial.

O que você achou da edição de hoje? Me responde aqui ou encaminha pra alguém que merece ver isso 🙌

Até a próxima,
BOSS

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