A morte do mito: por que a IA não vai substituir desenvolvedores tão cedo.

AIWhisperBR • Tempo de leitura: 8 min

A promessa exagerada da IA que programa sozinha

Nas redes sociais, vemos vídeos impressionantes da IA gerando códigos, criando apps ou resolvendo bugs com um clique. Parece mágica, e que tudo se encaminha mesmo para o fim dos desenvolvedores. Mas será que é isso mesmo?

Um novo estudo feito por pesquisadores do MIT diz que não. Eles analisaram com profundidade o que realmente envolve o trabalho de um desenvolvedor, e spoiler: não é só escrever código.

A programação do dia a dia é cheia de tarefas chatas e importantes, como revisar códigos antigos, fazer migração de sistemas, corrigir erros difíceis e manter tudo funcionando. E isso, a IA ainda está longe de fazer sozinha.

Além disso, os testes usados hoje para avaliar essas IAs são muito simples: geralmente, pedem para resolver um exercício pequeno ou responder uma questão técnica isolada.

Mas isso não reflete os desafios reais de trabalhar com milhões de linhas de código, diferentes padrões de projeto, contextos específicos de empresas e problemas que surgem só depois de muito tempo de uso.

O que a IA ainda não sabe (e nem consegue fazer)

Mesmo as IAs mais avançadas ainda cometem erros bobos, como chamar funções que não existem ou quebrar regras internas de empresas. Elas também têm dificuldade em lidar com códigos grandes, entender regras não escritas e até saber quando estão inseguras sobre o que estão fazendo.

Outro ponto importante: hoje, quando pedimos algo para uma IA, ela responde com confiança, mesmo quando está errada. Isso faz com que devs menos experientes confiem demais e acabem levando um código quebrado para produção.

O estudo defende que as IAs precisam deixar claro quando estão inseguras e chamar o humano para revisar antes de seguir.

Ou seja, ainda estamos longe de ter uma IA que possa, sozinha, cuidar de todo o ciclo de desenvolvimento. O que ela faz bem hoje é o básico, como sugerir linhas de código, dar ideias ou automatizar tarefas muito repetitivas.

Clique aqui para ver mais informações sobre o estudo do MIT.

O futuro: menos hype, mais colaboração

Ao contrário do que muitos pensam, o futuro não será “IA no lugar de devs”, mas “IA trabalhando junto com devs”.

A pesquisa propõe que a comunidade invista em novas formas de ensinar as IAs com base em como os humanos realmente programam: quais códigos mantêm, quais descartam, como organizam e revisam tudo.

Em vez de esperar que a IA seja perfeita, o foco deve ser torná-la útil no que ela já consegue fazer bem. E sempre com espaço para que os humanos mantenham o controle.

O objetivo não é substituir ninguém, mas permitir que os programadores gastem menos tempo em tarefas cansativas e mais tempo criando, inovando e resolvendo problemas que só humanos conseguem entender.

Prompt do Dia: IA parceria de programação

Quero que você atue como meu par na programação. 

Sempre que eu te der um trecho de código ou uma tarefa, me diga se há pontos de atenção, explique as possíveis consequências de erros e sugira boas práticas. 

Antes de propor soluções, sempre pergunte se estou lidando com uma base legada, um novo projeto ou manutenção.

A IA é um copiloto perfeito

Desde a chegada das primeiras ferramentas de LLM, muito se fala no fim das profissões por causa da IA. Muitas delas correm um certo risco, mas na maioria, o que vai ser preciso é de atualização para utilizar a tecnologia ao seu favor.

Ao invés de temer a tecnologia, o melhor caminho é entender onde ela realmente ajuda e como usá-la para tirar da frente o que atrasa, sem abrir mão da visão estratégica e criativa que só quem programa entende de verdade.

A revolução não é a substituição. É a colaboração.

O que você achou da edição de hoje? Me responde aqui ou encaminha pra alguém que merece ver isso 🙌

Até a próxima,
BOSS

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